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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Ô bairro, ôô Praça!

Pinheiros é onde moro e vou me encantar...” um dia. 
Onde se vive e a fragilidade da vida e o dogma da fé. 
Os Tropeiros de Sorocaba e de Itapetininga, 
do Largo do Batata, os japoneses, os chacareiros das mudas e flores. 
Clube dos alemães, dos grã finos 
Kobra e os grafiteiros 
As Igrejas, a fé popular, sempre. 
Gente subindo e descendo a Cardeal e a Teodoro 
A pé, de ônibus, em motocicletas velozes, em aluvião. 
As Clinicas e seu metrô apinhadíssimo 
Até a Vila Mariana ou os altos do Ipiranga 
Passando pelo Paraíso. 
Benedito Calixto, o pintor das marinhas santistas 
Na Praça e na Associação: 
Discos, doces, pastéis e artesanato. 
 Bugigangas. Museu da Voz. 
Aos sábados a gente vive nela um faroeste tipo Indiana Jones. 
Arte e cultura: o autor na praça. 
A Maria Emília, o Edson, a Cris estoica, a famosa d. Lyria. 
Alberico no pedaço. 
Bancas de jornais, árvores centenárias, ainda. 
O mineiro Consulado, o São Benedito, a Beleza, 
O bom jardineiro, 
 Lojas por demais sofisticadas... 
Jovens, gentes, blábláblás 
Chopes e cantorias. 
Nós somos os moradores-condores da Praça. 
Ô bairro.
Ôo Praça!

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