A COSME VELHO
só fez quatro grandes exposições em 73: Arnaldo Barbosa, Waldemar da Costa,
Alice Brill e Alfredo Volpi.
Fundada em
1966 por Cesar Luís Pires de Melo, Artur Otávio Camargo Pacheco e Flávio de
Almeida Prado, é dirigida hoje pelos dois primeiros, com a secretaria de
Christina Faria de Paula. Galeria classe “A”, em promovido grandes lançamentos
de arte e tradicionalmente, no fim do ano, edita um famoso calendário, muito
disputado, anunciando as exposições do ano próximo e ainda com reproduções de
obras de cada artista. Entre os artistas que tem realizado individuais na Cosme
Velho se destacam Volpi, Di Prete, Mabe, Iolanda Mohaiyi, Scliar, Pennachi,
Iracema Tamaki, Flávio de Carvalho, Ianelli, Isabel Pons, Carlos Lemos, Rebolo,
Odriozola, Nicola-Douchez, Guilherme de Faria, Charoux,
Graciano, Noêmia, Wong, Bernardo Cid, e outros. Seu acervo é de primeira ordem,
contando com os citados e ainda Ismael
Nery, |Portinari, Goeldi, Di Fiori, Pancetti, Guignard, Aldemir, Bruno Giorgi, Di Cavalcanti, Milton
Dacosta, Darel, Fukushima e outros
.
.
Márcia
Drucker, escritora, diz sobre a Cosme Velho:
– Para usufruir da galeria que tem suas
mutações, ela vai evoluindo, se transformando. Abrindo portas e descerrando
cortinas vamos descobrindo seu interior.
– Aqui existem os mais estranhos mundos,
construídos pelos mais estranhos seres, que vivem agora ou continuam através de
suas obras. Na Cosme Velho não existe tempo. Já se apagaram da memória as ruas
e praças revestidas de asfalto na cidade de cimento. Passa-se por um período de
azul, de verde, de vermelho. Todos continuam dias e dias conosco. Os convites
são muitos. Esqueça-se das horas pesquisando. O acervo, a biblioteca, filmes e
conhecedores do assunto. Um pequeno museu. O jovem deve frequentar cada vez
mais a galeria. Para voar precisamos experimentar devagarinho. É longo o
aprendizado. “Toque a campainha”. Esta porta dá vontade de deslizar para o
começo: Cidade carrossel, fragmentada louca, girando louca girândola, guizos
engrinaldados, corcéis. Imaginação. Olhe para os lados. Tudo tem seu
significado. Esta galeria também é arte.
A COSME VELHO
só fez quatro grandes exposições em 73: Arnaldo Barbosa, Waldemar da Costa,
Alice Brill e Alfredo Volpi.
Fundada em
1966 por Cesar Luís Pires de Melo, Artur Otávio Camargo Pacheco e Flávio de
Almeida Prado, é dirigida hoje pelos dois primeiros, com a secretaria de
Christina Faria de Paula. Galeria classe “A”, em promovido grandes lançamentos
de arte e tradicionalmente, no fim do ano, edita um famoso calendário, muito
disputado, anunciando as exposições do ano próximo e ainda com reproduções de
obras de cada artista. Entre os artistas que tem realizado individuais na Cosme
Velho se destacam Volpi, Di Prete, Mabe, Iolanda Mohaiyi, Scliar, Pennachi,
Iracema Tamaki, Flávio de Carvalho, Ianelli, Isabel Pons, Carlos Lemos, Rebolo,
Odriozola, Nicola-Douchez, Guilherme de Faria, Charoux,
Graciano, Noêmia, Wong, Bernardo Cid, e outros. Seu acervo é de primeira ordem,
contando com os citados e ainda Ismael
Nery, |Portinari, Goeldi, Di Fiori, Pancetti, Guignard, Aldemir, Bruno Giorgi, Di Cavalcanti, Milton
Dacosta, Darel, Fukushima e outros.
Márcia
Drucker, escritora, diz sobre a Cosme Velho:
– Para usufruir da galeria que tem suas
mutações, ela vai evoluindo, se transformando. Abrindo portas e descerrando
cortinas vamos descobrindo seu interior.
– Aqui existem os mais estranhos mundos,
construídos pelos mais estranhos seres, que vivem agora ou continuam através de
suas obras. Na Cosme Velho não existe tempo. Já se apagaram da memória as ruas
e praças revestidas de asfalto na cidade de cimento. Passa-se por um período de
azul, de verde, de vermelho. Todos continuam dias e dias conosco. Os convites
são muitos. Esqueça-se das horas pesquisando. O acervo, a biblioteca, filmes e
conhecedores do assunto. Um pequeno museu. O jovem deve frequentar cada vez
mais a galeria. Para voar precisamos experimentar devagarinho. É longo o
aprendizado. “Toque a campainha”. Esta porta dá vontade de deslizar para o
começo: Cidade carrossel, fragmentada louca, girando louca girândola, guizos
engrinaldados, corcéis. Imaginação. Olhe para os lados. Tudo tem seu
significado. Esta galeria também é arte.
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